A revista "Forbes" publicou a lista dos 50 times, de qualquer modalidade, mais valiosos do mundo.
Entre os 50, só quatro não têm um dono majoritário: Barcelona, Real Madrid e Bayern de Munique são de seus sócios, e o Green Bay Packers tem milhares de acionistas.
Nos outros 46, fica evidente que, para ser dono de um time bilionário, é preciso ter bilhões na sua conta pessoal.
Na lista das 50 equipes mais valiosos do mundo, aparecem algumas das fortunas mais conhecidas no mundo, e outras nem tanto, principalmente fora dos Estados Unidos.
Na relação dos ricaços que ultraam a barreira de fortuna pessoal de US$ 100 bilhões, segundo a própria "Forbes", estão os donos do Los Angeles Clippers da NBA, e do Denver Broncos, da NFL.
Steve Ballmer acumulou uma fortuna de R$ 131 bilhões, ou mais de R$ 800 bilhões, na Microsoft, onde entrou como funcionário normal e saiu como CEO e acionista.
O Clippers, avaliados em em US$ 5,5 bilhões pela "Forbes", representam apenas 4% de sua fortuna pessoal.
O dono do Broncos é Greg Penner. Sua família é dona da rede de supermercados Walmart. O patrimônio do clã é de US$ 113 bilhões.
Entre os ricaços donos dos 50 times mais valiosos, aparecem casos de negócios de décadas, como a família Johnson, proprietária do New York Jets, da NFL.
Em 1886, Robert Wood Johnson fundou a Johnson & Johnson, gigante que criou produtos como o Cotonete e o Band-Aid.
Negócios menos famosos geraram fortunas investidas também na compra de times.
É o caso de Jimmy Haslam, dono do Cleveland Browns, da NFL.
Sua fortuna, de US$ 8,5 bilhões, começou quando seu pai comprou por US$ 6 mil um posto de gasolina na Virgínia. O negócio se expandiu para outros postos e a criação de uma rede de estacionamentos para caminhões nas estradas americanas.
Mas também existem casos em que foram os próprios time que fizeram seus donos ricos.
O caso mais célebre é o de Virginia McCaskey, hoje com 101 anos e matriarca de uma família com fortuna de US$ 1,3 bilhão.
Seu pai fundou o Chicago Bears, que em 1920 criou com outros 11 times uma liga que deu origem depois à NFL.
Hoje, os Bears valem US$ 6,4 bilhões, bem mais do que o patrimônio da família.