Três primeiros arremessos do jogo, três home runs. A temporada do New York Yankees não poderia começar mais explosiva. Os arremessadores do Milwaukee Brewers foram moídos na série contra os nova-iorquinos, incluindo a marca inédita de 100% de home runs nos três primeiros arremessos do jogo no último sábado. Os placares do encontro dão conta de como os Cervejeiros não conseguiam lidar com o ataque ianque: 4 a 2, 20 a 9 e 12 a 3. Um massacre tão grande que levou muita gente a se atentar para um bastão diferente que alguns jogadores dos Yankees usavam. Os bastões-torpedo.
O equipamento foi idealizado por Aaron Leanhardt, atualmente treinador na comissão técnica do Miami Marlins. O físico de formação trabalhava nos Yankees nas últimas temporadas e percebeu que alguns rebatedores tinham tendência a fazer contato do meio para dentro do bastão, e não do meio para a ponta. Ou seja, pegavam com frequência no ponto mais magro da peça, transferindo menos energia – às vezes até quebrando o bastão – e eliminações.
Por isso, Leanhardt teve a ideia de criar uma versão de bastão para esses jogadores, que colocasse a área mais robusta para dentro, mas continuasse seguindo as especificações previstas pelo regulamento da MLB. O equipamento já foi utilizado algumas vezes na MLB e nas ligas menores em 2023 e 24, de maneira que o desenho foi se desenvolvendo até chegar à versão de 2025, que lembra um pino de boliche.
Como os Yankees que tomaram a iniciativa de desenvolvimento desse bastão e o utilizaram mais no começo da temporada, a imagem é de que a novidade pertence ao time nova-iorquino. Mas o fabricante do material disponibilizou para todos os times já na pré-temporada, e alguns jogadores chegaram a testá-lo e até usaram nos primeiros jogos da temporada regular. Muitos desistiram porque acharam estranho, mas o desempenho bombástico dos Yankees provocou uma corrida das equipes por mais bastões-torpedo.
Ainda é cedo para dizer qual será o destino dessa peça. Se ela criar um desequilíbrio muito grande na relação entre arremessador x rebatedor, é provável que a MLB acabe proibindo. Mas o cenário provável é que esse desequilíbrio não seja grande, apenas dê aos rebatedores uma ferramenta a mais para ter sucesso nos duelos. Como a liga pretende promover o jogo mais ofensivo, não achará ruim se isso acontecer.
O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta (vez ou outra atrasa para o sábado) uma nova edição.
TRÊS STRIKES 1w62s
1) Joe DePugh era um fenômeno no beisebol escolar em Freehold, Nova Jersey, no começo da década de 1960. Era ótimo arremessador, mas também se destacava no bastão, e se tornou a jovem estrela da cidade. A chance de um filho da terra virar uma estrela nacional. Tanto que, quando terminou o ensino médio, fez um teste para o Los Angeles Dodgers. Acabou não seguindo no beisebol, preferiu ir para a universidade, onde jogou basquete. Depois de formado, foi professor substituto antes de trabalhar para a construção civil.
Em 1973, ainda em Freehold, DePugh saía de um bar e encontrou Bruce, seu colega de escola e de time de beisebol. Bruce o reconheceu, os dois voltaram ao bar e ficaram conversando sobre a vida. Sobre a época de beisebol de little league e como as coisas mudaram desde então.
Mais 11 anos se am e a conversa com seu amigo de infância no bar se tornou conhecida do mundo. Ela é contada em um dos maiores hits do rock dos anos 80, “Glory Days”, de Bruce Springsteen, o amigo Bruce.
Nesta semana, Joe DePugh morreu aos 75 anos, vítima de câncer.
2) Duas promessas am novos contratos com suas franquias nesta semana. Jackson Merril, segundo colocado na eleição de estreante do ano da Liga Nacional em 2024, ficará no San Diego Padres pelos próximos nove anos, recebendo US$ 135 milhões no período. Kristian Campbell, grande promessa dos Red Sox para os próximos anos, foi promovido para o time principal no começo desta temporada, fez apenas cinco jogos e já garantiu uma extensão contratual. O jogador assinou por US$ 60 milhões para ficar em Boston nos próximos oito anos.
Os dois contratos têm valor anual muito abaixo do que recebem as grandes estrelas da liga e são considerados favoráveis aos times. Por outro lado, se mantivessem os acordos anteriores, os jovens jogadores continuariam recebendo salários baixos pelos próximos anos e correriam o risco de uma lesão ou outro imprevisto impedi-los de chegar ao patamar de estrelas que recebem propostas para mais de US$ 25 milhões anuais.
3) A Liga Nacional Oeste começou quentíssima. O Los Angeles Dodgers venceu seus primeiros oito jogos, o San Diego Padres ficou invicto nos primeiros sete e o San Francisco Giants perdeu apenas um de seus sete. É a primeira vez na história que três times da mesma divisão vencem pelo menos sete dos primeiros oito jogos no ano.
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Segunda, 7/abr
22h30 - Houston Astros x Seattle Mariners (ESPN 3 e Disney+)
Terça, 8/abr
19h30 - Toronto Blue Jays x Boston Red Sox (Disney+)
Quarta, 9/abr
20h - Atlanta Braves x Philadelphia Phillies (Disney+)
Quinta, 10/abr
20h - Atlanta Braves x Philadelphia Phillies (Disney+)
Sexta, 11/abr
20h - San Francisco Giants x New York Yankees (ESPN 3 e Disney+)
BEISEBOL E SOFTBOL NO DISNEY+ g1m1r
Terça, 8/abr
20h - NCAA (beisebol): Arkansas State x Arkansas
20h - NCAA (beisebol): Florida State x Florida
Quarta, 9/abr
19h - NCAA (softbol): Florida x Stetsom
21h - NCAA (softbol): Oklahoma x Oklahoma State
Quinta, 10/abr
20h - NCAA (beisebol): Missouri x Florida
21h - NCAA (beisebol): South Carolina x Texas A&M
Sexta, 11/abr
16h - NCAA (softbol): Utah Tech x Southern Utah
19h - NCAA (softbol): Arizona x Kansas
19h - NCAA (beisebol): San Diego x St. Mary’s
19h - NCAA (beisebol): Stanford x Clemson
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21h - NCAA (beisebol): Vanderbilt x Oklahoma
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