14 dias para a NBA: Phoenix Suns faz ajustes em torno de super trio 183s3y
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Campanha: 49 vitórias e 33 derrotas
Classificação: 6º lugar na Conferência Oeste
Nos playoffs: eliminado na primeira rodada pelo Minnesota Timberwolves por 4 a 0
O que aconteceu: a expectativa em torno do super trio que tinha acabado de se formar com a chegada de Bradley Beal não foi correspondida. Primeiro porque demorou para ele, Devin Booker e Kevin Durant conseguirem estarem juntos em quadra. Toda hora parecia surgir uma lesão em alguém para evitar que fosse usada a força máxima. Mesmo quando isso enfim ou a acontecer com maior frequência, os Suns não foram capazes de se tornarem fortes o bastante como time para se enfiarem na luta pelo topo do Oeste. Não estiveram entre os quatro melhores em momento nenhum. As 49 vitórias serviram para evitar o play-in. Mas logo na primeira rodada dos playoffs, veio uma varrida do Minnesota Timberwolves para decretar a eliminação de forma categórica e melancólica.
O elenco dos Suns para a temporada 2024/25 1s551s
Escolhas de Draft: Ryan Dunn (ala, 28ª escolha) e Oso Ighodaro (ala-pivô, 40ª escolha)
Quem mais chegou: Tyus Jones (armador, Washington Wizards), Mason Plumlee (pivô, Los Angeles Clippers), Monte Morris (armador, Minnesota Timberwolves), Mamadi Diakite (ala-pivô, New York Knicks), Frank Kaminsky (pivô, Partizan Mozzart Bet/Sérvia), TyTy Washington Jr (armador, Milwaukee Bucks), Collin Gillespie (armador, Denver Nuggets), Jalen Bridges (ala, sem time) e Moses Wood (ala, sem time)
Quem foi embora: Eric Gordon (ala-armador, Philadelphia 76ers), Drew Eubanks (pivô, Utah Jazz), Nassir Little (ala-pivô, Miami Heat), David Roddy (ala-pivô, Atlanta Hawks), Udoka Azubuike (ala-pivô, Buducnost/Montenegro), Saben Lee (armador, Manisa Basket/Turquia), Ish Wainright (ala, Hapoel Tel Aviv/Israel), Thaddeus Young (ala-pivô, sem time) e Isaiah Thomas (armador, sem time)
Provável time titular: Tyus Jones, Bradley Beal, Devin Booker, Kevin Durant e Jusuf Nurkic
Reservas: Monte Morris, TyTy Washington Jr, Collin Gillespie (armadores), Josh Okogie, Grayson Allen, Damion Lee (alas-armadores), Royce O'Neale, Ryan Dunn, Jalen Bridges, Moses Wood (alas), Oso Ighodaro, Mamadi Diakite, Bol Bol (alas-pivôs), Mason Plumlee e Frank Kaminsky (pivôs)
Técnico: Mike Budenholzer
O clima para a temporada 4nb1o
Muito se discutiu na temporada ada se os Suns sentiam falta de um armador ou se a posição poderia ser desempenhada por Bradley Beal e Devin Booker. A chegada de Tyus Jones na "offseason" mostra que o time vai tentar seguir mais pelo primeiro caminho, ao contrário do que fez ao longo do último ano.
Mas a principal novidade em torno do elenco é quem irá comandá-lo. Mike Budenholzer chegou para substituir Frank Vogel depois de um ano sabático. O ex-treinador do Milwaukee Bucks tem uma certa fama de não ser tão eficiente em ajustes de suas equipes durante os playoffs, mas que costuma brilhar em temporada regular. Para um time que, antes de mais nada, precisa se estruturar melhor e aumentar o nível de competitividade em um Oeste tão implacável, parece adequado.
O resto do elenco teve mudanças sutis, e nem teria como ser diferente por causa dos salários altíssimos do trio de estrelas. A baixa que mais chama a atenção foi a de Eric Gordon, que acertou com o Philadelphia 76ers. Por outro lado, Mason Plumlee chega para oferecer uma opção de pivô reserva um pouco mais confiável.
Outros bons movimentos que estavam ao alcance dos Suns foram a manutenções de Royce O'Neale e Josh Okogie. Será importante tê-los com Grayson Allen no banco de reservas. Tudo o que esse elenco não precisava era ter ainda menos opções de jogadores confiáveis para colocar em quadra.
Abre aspas b3rx
"A principal mensagem que gostaria de fazer vocês todos ouvirem é que eu iria até a lua para comandar esta equipe. Eu seria o técnico mesmo se o time estivesse no Alaska. Ou se os jogadores estivessem na Dinamarca. Eu iria para qualquer lugar para ter a chance de comandar este elenco."
Foi o que disse Mike Budenholzer em sua apresentação como novo treinador do Phoenix Suns. Parece que entusiasmo não falta para ele neste novo desafio.
Uma esperança 1a354a
A chegada de Mike Budenholzer representa um ar fresco para as aspirações dos Suns. O antecessor, Frank Vogel, também tem no currículo um título da NBA. Mas a troca no cargo parece mesmo uma evolução para o time.
Apesar de algumas limitações que já mostrou para fazer ajustes em séries de playoffs, Budenholzer tem a reputação de ser um grande organizador das peças que tem à disposição durante temporadas regulares. É alguém que vai tentar deixar o sistema ofensivo mais criativo, elevando o poder de fogo coletivo com base nas estrelas que comanda, ao mesmo tempo em que buscará deixar a defesa mais organizada e eficiente.
Com base no que se viu dele em Atlanta e em Milwaukee, há razões para se acreditar nisso.
Um medo x1y49
Considerando apenas o tempo em que as três estrelas ficaram juntas em quadra, os Suns tiveram uma média de 120,5 pontos anotados a cada 100 posses de bola. O número é idêntico ao do Indiana Pacers, que ficou em segundo lugar no ranking dos ataques mais eficientes da temporada ada.
É bom? Claro! É o que os Suns esperavam quando abriram mão de tanta coisa para conseguirem colocar Kevin Durant e Bradley Beal ao lado de Kevin Durant? Não. Ficou uma sensação de que dava para fazer muito mais no ataque. Na defesa, o time até conseguiu dar uma evoluída na reta final e chegou aos playoffs em 13º lugar no ranking das mais eficientes.
Tudo o que dava para ser feito na busca por melhorias aconteceu. Os Suns foram atrás de Mike Budenholzer para assumir o comando do elenco, preencheram a lacuna na armação e mantiveram algumas peças da rotação que podem dar refrescos valiosos aos titulares absolutos.
E se nada disso for o bastante? E se, apesar disso tudo, os Suns chegarem novamente ao final da temporada um ou dois degraus abaixo dos líderes do Oeste? Seria péssimo porque mostraria que o time não tem respostas. O que, possivelmente, levantaria a hipótese de separar o trio.
O cara 5m4q6c
Os Suns estão montados em volta de três grandes estrelas, mas ainda é justo colocar Kevin Durant como a maior delas. Aos 35 anos, em sua 17ª temporada da carreira, ele teve médias de 27,1 pontos, 6,6 rebotes e 5,0 assistências por partida, acertando ótimos 41,3% dos arremessos de três. O rendimento não só o levou ao All-Star Game, como o fez entrar no segundo quinteto ideal da liga e aparecer em nono lugar na corrida pelo prêmio de MVP.
Nas primeiras entrevistas que deu após o início do período de treinos preparatórios para a nova temporada, o técnico Mike Budenholzer elogiou bastante Durant pela liderança. Pelo menos em um curto prazo, parece ser ele mesmo quem vai assumir essa condição de referência ofensiva da equipe.
Mas é importante notar que Devin Booker também teve os mesmos 27,1 pontos por jogo que Durant. Os dois dividiram o posto de cestinha dos Suns na temporada ada. Cumprindo o papel de armador muitas vezes, Booker registrou 6,9 assitências por partida, o que representa um recorde pessoal até agora. Também foi selecionado para o All-Star Game e apareceu no terceiro quinteto ideal da liga.
Também vale a pena ficar de olho 1h712m
Deixado de lado na seção anterior, há motivos para a outra grande estrela do elenco aparecer agora por aqui. Não só para contemplar todo mundo do trio, mas porque Bradley Beal realmente traz alguns pontos que merecem atenção e que podem acabar influenciando no desempenho da equipe. Apesar de a média de pontos ter caído um pouco na temporada ada, o que é natural em um time que já conta com Kevin Durant e Devin Booker, Beal teve o aproveitamento mais alto da carreira em bolas de três: 43%.
Ou seja: em um sistema ofensivo em que não precisa ser a principal ferramenta, Beal conseguiu fazer muito bom uso dos espaços que se abriram. O problema é que algumas lesões o limitaram a apenas 53 atuações na última temporada. Será que ele conseguirá entrar em quadra com maior regularidade e, ao mesmo tempo, manter esse aproveitamento alto nos chutes de longe?
Quem também merece menção é Tyus Jones. O armador ou a maior parte da carreira como um reserva considerado de bom nível. Na temporada ada, enfim teve a oportunidade de ser titular. É que isso aconteceu no Washington Wizards, um time ruim e completamente desfuncional. Não dá para tirar tantas impressões assim a partir do que ele produziu por lá.
Com os Suns, a expectativa é que ele encontre um cenário bem diferente, mas que também ajude com suas características. O que significa errar pouco e fazer a bola girar no ataque, diminuindo uma certa estagnação das peças que muito se viu no último ano.
Grau de apelo para o telespectador - de 1 a 5 p6w71
4 (alto) - Quando os três astros estão juntos em quadra, o ataque voa. A defesa nem sempre funciona à altura. Mas, em termos de entretenimento, o apelo é grande. E mesmo se um deles não estiver em ação, as chances de se divertir vendo um jogo dos Suns é alta. A nota só não é maior porque às vezes o excesso de jogadas individuais pesa um pouco. Mas pode ser que aumente dependendo do que Mike Budenholzer for capaz de fazer.
Palpite para a temporada 2024/25 dos Suns 5wo2s
No cenário mais otimista: Mike Budenholzer acerta o time em torno das três estrelas, os Suns vencem mais jogos que na temporada ada, chegam aos playoffs com mando de quadra e, dependendo de quem vier nos cruzamentos, beliscam uma final de conferência
No cenário mais pessimista: mais um ano de frustração em torno das expectativas despertadas pelo super trio, vaga no play-in, um sufoco danado para se classificar aos playoffs e nova queda na primeira rodada.
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