Atualmente livre no mercado, zagueiro lembrou da sua agem pelo Cruzeiro, das seguidas lesões que sofreu e das críticas de torcedores 2p5n1q
Com uma agem vitoriosa pelo Cruzeiro, conquistando títulos de expressão com o Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, o zagueiro Dedé também acabou ficando marcado pelas lesões na Raposa, que foram algumas. Em entrevista ao podcast "Flow Sport Club", o defensor, que hoje está livre do mercado após rescindir com o clube mineiro na Justiça, abriu o jogo sobre a página que ele pretende virar na carreira.
Contratado pelo clube mineiro em 2013, depois de se destacar pelo Vasco, Dedé sofreu a primeira lesão séria no Cruzeiro nos primeiros meses de 2014. Durante uma partida contra o América-MG, ele quebrou a patela do joelho e, na época, chegou a permanecer em campo mesmo sentindo muitas dores no local.
O zagueiro lembrou que, naquele momento, o médico que cuidou do seu caso optou por um tratamento mais conservador, sem a necessidade de cirurgia, o que segundo Dedé, adiou em alguns meses sua volta aos gramados.
"No meu segundo mês a patela quebrou. Foi o que a torcida do Cruzeiro me critica. Machuquei em fevereiro. O jogo era Cruzeiro e América. Apoiei com a perna e senti o estalo. O Bruno Rodrigo já tinha operado e falou 'isso é fibrose, vambora'. Joguei até o final, o joelho inchou, botei gelo e voltei. Joguei com o joelho quebrado. O doutor falou para espera para calcificar. A gente é leigo. Três semanas, fazia tomografia, fiquei seis meses com a perna imobilizada. Se faço a cirurgia, estaria jogando em seis meses. Fiquei seis meses para depois fazer a cirurgia, mais sete meses. Sou criticado. Mas zero culpa minha. Eu trabalhava. Foi desgastante ficar seis meses com a perna imobilizada. Dormia com aquilo. Só andava com a perna reta, sofria. Voltei em 2016, operei. Fiz um cirurgia no joelho esquerdo [que estava sobrecarregado]", começou por dizer.
"Voltei em 2018, voltei bem, mas ainda tomava remédio pra jogar. Voltei para seleção, fui campeão da Copa do Brasil. 2019 comecei bem, brigando, as pessoas me colocando em lista. Até as coisa do Cruzeiro andarem para trás. Foi um atraso. Eu não digo que foi erro, foi aposta errada comigo. Um ano parado, sendo que poderiam ter estreitado isso. Mas... eu sou cabeça boa, não aponto dedo pra ninguém, primeiro a chegar, último a sair, só queria me recuperar", prosseguiu.
Por último, Dedé ainda lembrou que, na época, foi bastante criticado por torcedores do Cruzeiro, o que só piorou com a temporada ruim que o clube teve em 2019, culminando com o rebaixamento.
"[Em] 2020 deu a turbulência, mudou tudo, mandaram todos os fisioterapeutas embora. Ficou um rolo, eu falei: 'Não vou conseguir me recuperar rápido, deixa eu ir para o Rio para voltar bem, o mais rápido. Liberaram. Tentei treinar no campo, meu joelho inchava. O fisioterapia falou para procurar um médico. Tudo isso para voltar. Procurei o Tannure. Era sem cirurgia e com vida útil menor no futebol, ou operar e ter uma vida útil maior. Foi o que foi feito. Cirurgia, maca... foi o período que o torcedor falando que neguei, me bateram para caramba, mandando mensagem para família. Torcedor está nem aí, não vê história nenhuma, acha que tá certo, julga", finalizou.