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Abel comenta gol perdido por Vitor Roque e faz paralelo entre Palmeiras e Djokovic: 'Não há quem ganhe sempre' 2f564w

Resiliência. Essa foi uma das palavras mais utilizadas por Abel Ferreira depois de mais uma vitória do Palmeiras na CONMEBOL Libertadores. Na noite desta quarta-feira (7), o Verdão manteve os 100% de aproveitamento ao vencer o Cerro Porteño, por 2 a 0, no Paraguai.

Esse foi o 19º seguido sem derrota do Palmeiras como visitante. Neste período, foram 16 vitórias e três empates. Mas qual o segredo para esse desempenho? Nem mesmo Abel Ferreira soube explicar, mas a resposta rendeu até uma comparação com Novak Djokovic, maior vencedor de Grand Slams na história do tênis.

"Não tem uma explicação específica. Seja onde for, contra quem for, nós jogamos para ganhar. Se vamos ganhar? Não sei. Se vamos perder? Sim, muito. Porque não há uma equipe que ganhe sempre. Esses dias estava vendo, acho que era o Djokovic, ele tem não sei quantos Grand Slams, acho que 24 ganhos, mas tem 50 perdidos. Mesmo os que ganham mais vezes, que tem mais títulos, são mais as derrotas do que as vitórias. Isso tem a ver com a resiliência que nossa equipe tem", afirmou Abel Ferreira.

Para exemplificar a resiliência do time, o treinador citou Vitor Roque. No Paraguai, o atacante perdeu um gol feito aos 41 minutos do primeiro tempo, mas deu a volta por cima em campo ao garantir a vitória do Palmeiras com um bonito gol nos acréscimos da etapa final.

"Hoje vimos em campo o exemplo do que é a resiliência de um jogador. O Vitor Roque. Perdeu um gol que todo mundo estava esperando que falhasse, que todo mundo com certeza o criticou, e a resiliência é isso, como que dou a resposta na adversidade. Eu sou um resiliente de natureza. Ele ficou lá dentro, lutou e fez um golaço, com capacidade física, com força, com técnica. Resiliência é isso. Nossa equipe é resiliente. Nem digo para vocês o que o grupo fez no intervalo com o Vitor Roque, porque ninguém mais do que ele queria fazer o gol", destacou o treinador.

"Mas para mim é isso, nós termos a capacidade de continuar com os pés no chão, desligar os celulares, porque todo mundo vai massagear o ego, porque aqui é tudo 8 ou 80, não tem equilíbrio. O equilíbrio tem que vim do treinador, da presidente, do Barros, dos nossos capitães. Não ganhamos nada, está no início, há muito jogo pela frente, rezar para não termos mais lesões, o que é difícil pelo calendário que nós temos. Temos muitos adversários pela frente, temos o calendário, temos o nosso adversário, temos as logísticas, as viagens... A equipe que não for capaz de ser resiliente dificilmente sobrevive e chega no fim brigando pelo título", completou.

Líder isolado do Grupo G, com 12 pontos, o Palmeiras já está garantido às oitavas de final da Libertadores e agora vai em busca da melhor campanha na classificação geral.

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