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De Shaqiri 'gênio' a Suíça 'grande seleção': técnico de rival do Brasil na Copa esbanja confiança antes da estreia no Qatar 3k1932

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Copa do Mundo: Shaqiri e Xhaka são as estrelas da Suíça para o Qatar (2:09)

Xherdan Shaqiri, do Chicago Fire, e Granit Xhaka, do Arsenal, prometem dar trabalho à seleção brasileira na fase de grupos do Mundial (2:09)

Técnico da Suíça, Murat Yakin destacou os seus principais jogadores como trunfos para uma boa campanha na Copa do Qatar 1e415w


Segunda adversária do Brasil no grupo G da Copa do Mundo do Qatar, a Suíça também faz a sua estreia na próxima quinta-feira (24), a partir das 7h (horário de Brasília), contra Camarões, no Estádio Al Janoub. E antes da primeira partida no Mundial, o técnico Murat Yakin esbanjou confiança em relação ao desempenho dos suíços na disputa.

Em declarações ao jornal Tribune de Genève, o técnico de 48 anos destacou os pontos fortes de sua seleção e ainda citou alguns jogadores dos seus jogadores que podem desequilibrar no Mundial. Entre eles, o atacante Xherdan Shaqiri, que atualmente está no Chicago Fire, da Major League Soccer (MLS), mas já ou por Bayern de Munique, Inter de Milão, Liverpool e Lyon.

Yakin também lembrou do desempenho da Suíça na última Eurocopa, quando o país só avançou por ter sido um dos melhores terceiros colocados na fase de grupos, mas avançou às quartas, eliminando a França nas oitavas. E de lá para cá, o técnico disse que notou uma evolução de sua equipe.

"Bom, nunca jogaremos o futebol técnico da Espanha. Temos que melhorar na intensidade, na dinâmica. Temos jogadores rápidos, alguns criativos, como Shaqiri, que é um gênio nessa área e também saber trabalhar para o grupo. E já avançamos em termos de dinâmica e intensidade", começou por dizer.

"No ano ado, durante a Euro, provavelmente não estava no seu melhor na fase de grupos. Mas ela (seleção) aprendeu com essas primeiras partidas. Espero que a equipe nem sempre precise de provocações da mídia para reagir. Acredito que este grupo está pronto. Há muita qualidade com jogadores como Akanji ou Embolo, que estão brilhando depois de fazer uma transferência", prosseguiu.

"Embolo nunca será Lewandowski, mas tem potência, qualidade, evoluiu indo para o Monaco, se adaptou. É bom para a confiança dele e para nós, portanto. O mesmo vale para Freuler, que foi da Atalanta para o Nottingham e teve que descobrir tudo. Também é valioso para nós. A Suíça é uma grande seleção, com personalidades e qualidades diferentes, onde todos têm fome", finalizou.

Após a estreia, a Suíça encara a seleção brasileira no dia 28 de novembro, às 13h (horário de Brasília), no Estádio 974, fechando a sua participação na fase de grupos contra a Sérvia, no dia 2 de dezembro, a partir das 16h, no mesmo local.

Está é a 12ª participação do país na Copa do Mundo e em apenas quatro oportunidades os suíços não avançaram à fase final. As melhores campanhas foram em 1934, 1938 e 1954, quando avançaram às quartas de final. Na Rússia, em 2018, também caíram no mesmo grupo do Brasil e aram às oitavas, caindo então para a Suécia.