Dono de um dos elencos mais badalados do futebol sul-americano, o Atlético-MG terá nesta quarta-feira (21) a missão de colocar à prova pela primeira vez seu plantel na fase de grupos da Conmebol Libertadores com uma missão definida: retornar ao topo da América em 2021.
O clube de Belo Horizonte inicia o caminho que pode levar ao bicampeonato no duelo diante do Deportivo La Guaira (VEN), no Estádio Olímpico de la Universidad Central de Venezuela, pelo grupo H da competição, que ainda conta com América de Cali e Cerro Porteño.
Um dos principais financiadores do projeto atleticano, Rubens Menin fez um alerta ao clube sobre a competição.
O empresário, conselheiro e investidor lembrou que, ainda que seja considerado o grande favorito na chave, o Galo precisa 'esquecer' o futuro para pensar em garantir as vitórias necessárias nesta fase.
“Libertadores é um negócio muito difícil. O Atlético vai jogar na Venezuela. O time é forte? Não. Mas na Venezuela, no campo deles, o time viaja. É um campeonato muito complicado. Aí você perde dois jogos...”, disse Menin em entrevista à ESPN Brasil.
“Muitos times [favoritos] já foram desclassificados na fase de grupos. Temos que nos concentrar na fase de grupos. Esquece o mata-mata. O Atlético tem time? Tem. Mas agora a gente tem que ter concentração da fase de grupos. Não tem jogo fácil. 'Ah, a chave do Atlético é mais fácil do que a do Flamengo'. Não existe isso em Libertadores. Tem que jogar e ganhar. E ganhar lá fora. Um resultado positivo fora tem muito significado”, concluiu.
Mesmo com o elenco badalado, uma das principais apostas do Atlético-MG para voltar ao lugar mais alto da América é o técnico Cuca, que retornou ao clube em 2021 após ser vice-campeão da Libertadores com o Santos na última edição.
Comandante do título do Galo em 2013, o treinador era o preferido de Rubens Menin para liderar a equipe nesta temporada. Mesmo garantindo que não interferiu para a volta do técnico a Belo Horizonte, o empresário aprovou a escolha como torcedor.
“Falo isso com toda a franqueza: eu sempre quis o Cuca. Outras opções surgiram, e a palavra final não é minha, é do presidente. Agora, como torcedor, eu gosto estilo do Cuca. Entende o Atlético, está acostumado, se sente confortável, tem condições. Quando deu certo a vinda do Cuca, eu fiquei satisfeito. Evidentemente tinha outras opções sendo olhadas. Por sorte veio o Cuca, que era o meu preferido”.
Para o confronto desta quarta-feira, a tendência é de que o técnico Cuca mande ao campo o Atlético-MG com Everson; Guga, Junior Alonso, Réver e Guilherme Arana; Allan, Tchê Tchê e Nacho Fernández; Hulk, Keno e Eduardo Vargas.