A Comissão Estatal Contra Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte da Espanha chegou a um acordo nesta sexta-feira para propôr uma multa de 60.001 euros (R$ 393.276,55) ao Rayo Vallecano por um polêmico caso ocorrido há cerca de um ano.
Em dezembro de 2019, a partida entre a equipe de Madri e o Albacete, pela 2ª divisão espanhola, foi interrompida depois que a torcida do Rayo chamou o atacante ucraniano Roman Zozulya, do Albacete, de "nazista" e "nazista filho da p***".
Na ocasião, Zozulya entrou em conflito com os torcedores no alambrado, a confusão seguiu nos vestiários e o jogo foi suspenso.
Os minutos finais do duelo foram disputados apenas em julho deste ano, novamente com polêmica.
Mesmo com o estádio tendo portões fechados, torcedores do Rayo se reuniram em frente ao campo e colocaram uma faixa escrito: "Zozulya era, e segue sendo, um nazista filho da p***".
A polícia até retirou a faixa, mas fotos rapidamente viralizaram nas redes sociais e percorreram o mundo.
A "Bukaneros", principal organizada do clube de Vallecas, também postou em seu Twitter: "Cinco meses e 26 dias depois, Zozulya segue sendo um nazista filho da p***".
Em comunicado, a Comissão Estatal Contra Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte explicou que a multa de 60.001 euros não se deve aos gritos da torcida, mas sim ao fato de fãs do Rayo Vallecano terem entrado no estádio com quatro cartazes de diferentes dimensões em ter avisado previamente a Coordenadoria de Segurança do país, além de estarem sem os certificados de materiais inflamáveis.