O alemão Julian Weigl foi contratado pelo Benfica no final de 2019, por 20 milhões de euros (pouco mais de R$ 90,5 milhões na época), e até hoje um dos maiores negócios da história do clube – apenas os 22 milhões de euros pagos por Raúl Jiménez o superam.
O ex-jogador do Borussia Dortmund terá agora Jorge Jesus como técnico, um comandante que já o elogiou, nos tempos de Flamengo, mas também “cornetou” um defeito em seu jogo.
A declaração foi dada ainda em janeiro, em viagem do treinador a Portugal, ao canal de TV local “Correio da Manhã”. Jesus disse que caberia ao técnico de Weigl corrigir o problema.
“É um grande jogador. Já tive a oportunidade de enfrentar. Curiosamente, no Benfica e no Sporting, nos dois. É um jogador que, na primeira fase de jogo, tem uma saída de bola fantástica”, iniciou o “Mister”, relembrando duelos ainda nos tempos de Europa.
“Tem algum defeito ainda o jogo dele, que o treinador vai ter que lhe ensinar. Mas é um jogador com muita qualidade. É uma aposta segura, sem dúvida", complementou Jesus, que se negou a detalhar o que via como defeito no alemão. “Isso não digo”, respondeu.
Weigl, aliás, custou os mesmos 20 milhões de euros que o Benfica pagou para tirar Pedrinho do Corinthians. O meia-atacante brasileiro também já foi alvo de crítica de Jesus.
"Se você me perguntar se há jogadores do Brasil, na posição dele, que são melhores do que ele, creio que há. Mais do que um, muito mais. Naquela posição, o (Everton) Cebolinha, o Dudu, o Rony, o Michael... Já disse quatro", analisou, em entrevista à “Fox Sports”, em março.
"Pode dar certo, é bom jogador. Mas esses jogadores (citados) têm mais potencial do que ele", complementou Jesus, que agora terá Pedrinho e Weigl como comandados, na ocasião.