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Pela Libertadores, prisão de zagueiro argentino por racismo contra Grafite completa 15 anos 4zg60

Nesta segunda-feira, completam-se 15 anos do episódio de racismo que ocasionou a prisão do argentino Leandro Desábato, então do Quilmes, contra Grafite, atacante do São Paulo.

O lance aconteceu na segunda partida entre São Paulo e Quilmes pela fase de grupos da Libertadores de 2005 após uma dividida entre o atacante brasileiro e o zagueiro Arano. No lance, quando Grafite ainda estava no chão, Desábato se aproximou e falou em seu ouvido. O brasileiro levantou, o empurrou e foi expulso - junto de Arano por causa da dividida.

Desábato continuou em campo, mas recebeu voz de prisão ainda no gramado do Morumbi e foi encaminhado ao 34º DP de Sâo Paulo.

Na primeira partida entre os dois times, jogadores são paulinos já haviam reclamado de ofensas racistas e a diretoria do Quilmes chegou a enviar um pedido formal de desculpas ao time brasileiro.

Após a partida, Grafite afirmou: "Ele não ia me ofender na minha casa. Me chamou de 'negro de merda'".

Após o pagamento da fiança estipulada em 4 mil dólares por um empresário brasileiro, Desábato seguiu com a delegação de volta para a Argentina e se defendeu: "Apenas dei uma resposta ao senhor Grafite. Ele havia dito antes da partida que se marcasse um gol daria 'banana' para os torcedores do Quilmes. Então eu o disse que era um covarde".