O sindicato de jogadores do futebol mundial, o Fifpro, saiu em defesa do atacante Taison após a decisão da federação ucraniana de manter a suspensão do brasileiro, expulso por mostrar o dedo do meio para a torcida do Dinamo de Kiev ao ser vítima de racismo.
A organização classificou a punição como "estar na mão dos racistas".
"Nós estamos extremamente desapontados com a decisão da federação ucraniana de suspender Taison por um jogo", diz o comunicado. "Punir a vítima de abuso racial está fora de compreensão e é estar na mão daqueles que promovem este tipo de comportamento vergonhoso".
Em 10 de novembro, Shakhtar Donetsk e Dínamo de Kiev disputam um dos maiores clássico ucranianos quando a torcida visitante insultou de forma racista os brasileiros Dentinho e Taison. Como resposta aos insultos, Taison mostrou o dedo do meio e chutou a bola em direção aos torcedores rivais.
Como consequência, o atacante foi expulso pela arbitragem assim que o jogo - que havia sido paralizado - foi retomado. Nesta quinta-feira, a Associação Ucraniana de Futebol (UAF) anunciou que não vai retirar a expulsão de Taison.
Além de seguir com um jogo de suspensão, o atacante brasileiro também recebeu um "aviso" da federação e poderá ser punido com mais duas partidas caso receba vermelho novamente.