Ídolo no Corinthians, querido no Ajax, pentacampeão com a seleção em 2002: para a maior parte dos fãs do esporte, este é Vampeta. Mas não na Internazionale.
No clube milanês, o jogador, que chegou em 2001 à Itália, está cotado entre os piores da história do clube nerazzurro.
Para ser preciso, segundo a Gazzeta dello Sport, provavelmente "Il bidone dei bidoni" - algo como "o pior dos piores", na gíria.
O texto é até bem humorado, conta a origem do apelido do jogador, que faz alusão à beleza do atleta. Vampeta, afinal, trata-se de uma mistura de vampiro com capeta. Mas bate duro.
Segundo a reportagem, o jogador foi referendado por Ronaldo Fenômeno e Vanderlei Luxemburgo, então técnico da seleção. Diz até que Luxa o classificou como uma mistura de Rivellino e Dunga - o que parece um exagero até para o estilo hiperbólico do técnico .
Folclore à parte, o fato é que o atleta chegou à Inter por 30 bilhões de liras, equivalente à época, a US$ 15 milhões, e saiu do clube por cerca de 4 bilhões de liras, algo próximo de US$ 2 milhões, pela cotação da época.
Desvalorizado, Vampeta, que fez apenas oito jogos pela equipe de Milão, foi então para o PSG, onde também fracassaria e de onde iria para o Flamengo. Por lá, também decepcionou, até que conseguiu retornar o Corinthians e voltar a ser o "velho Vamp" por mais algum tempo.