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Em entrevista logo após vencer as quartas de final do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Gabriel Medina descreveu a bateria desta quinta-feira (1º) como um "dia de sobrevivência". w5d5t De acordo com o favorito à medalha de ouro, o mar de Teahupo'o, no Taiti, não estava dos melhores. Justamente por isso, ele ficou feliz por ter conseguido duas boas notas logo de cara para vencer. "Sinto que sim [está perto do pódio]. (Aqui no Taiti é) Minha onda favorita, como falei. Fico feliz só de entrar na água. Foi uma bateria importante e fico feliz de estar na semifinal", iniciou, à TV Globo. "Hoje foi um dia difícil... O mar não estava fácil. Consegui uma nota fácil, mas ficou difícil de competir. Hoje foi o dia de sobrevivência, sempre tem esse dia e acho que foi hoje. Daqui pra frente acho que dão ondas melhores", complementou. Medina também lamentou o fato de ter competido contra o compatriota João Chianca, o "Chumbinho", e eliminado o brasileiro. No entanto, o semifinalista pontuou que, como havia muitos brasileiros na competição de surfe, seria inevitável um confronto de atletas do mesmo país.  "Não gosto de competir contra brasileiro, mas tem tantos hoje em dia (no surfe), graças a Deus... Uma hora temos que nos encontrar", brincou. Por fim, o surfista salientou que espera ondas melhores para a semifinal e, quem sabe, para a grande final das Olimpíadas. "Como falei, tem que estar preparado para qualquer situação, muda muito, é exposto, hoje com vento... Mas sábado (a previsão) está bem boa para ondas, acredito que vai dar uma melhorada", finalizou. Agora, Medina terá pela frente o australiano Jack Robinson, que avançou do confronto contra o compatriota Ethan Ewing também nesta quinta.
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