Faltam oficialmente apenas 100 dias para as Olimpíadas de Paris! E como está o Brasil no momento? Quantos atletas já temos classificados? E quais as chances de medalhas. 73586n
É óbvio que é impossível responder a essa pergunta. Mas o nosso papel é tentar - e mostrar onde estão as maiores possibilidades de medalha.
Na nossa avaliação, o Brasil chega com pelo menos sete boas chances de medalha de ouro: Gabriel Medina (surfe), Rebeca Andrade (ginástica - especialmente no salto), Bia Ferreira (boxe), Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia), Rayssa Leal (skate), Mayra Aguiar (judô) e Martine Grael e Kahena Kunze (vela).
O recorde atual de ouros é exatamente de 7 (tanto Rio-2016, quanto Tóquio-2020).
E, claro, ainda há outras boas apostas que poderiam beliscar o posto mais alto do pódio. As que destacamos mais: Alison dos Santos (atletismo), Ana Marcela Cunha (maratona aquática) e a própria Rebeca Andrade em outras provas (solo e individual geral, especialmente).
Já o recorde total de medalhas é de 21 (em Tóquio). Esse talvez seja até mais sensato de dizer que o Brasil tem ótimas chances de bater. Só nas possibilidades de ouro, já citamos 11 ótimas oportunidades de medalhas. E temos outras boas, de atletas que talvez não cheguem tão favoritos ao ouro, mas na disputa por prata ou bronze.
Estão nessa lista nomes como Marcus D'Almeida (tiro com arco), Bia Souza (judô), equipe feminina de ginástica, vôlei feminino, vôlei masculino, Filipinho (surfe), Isaquias Queiroz (canoagem), Flávia Saraiva (ginástica), Keno Machado (boxe), Wanderley "Holyfield" Pereira (boxe), Augusto Akio (skate), Nathalie Moellhausen (esgrima), Hugo Calderano (tênis de mesa)...
Veja as chances do Brasil em cada esporte 256t69
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ATLETISMO 2k571h

12 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS:
Alison dos Santos (400m rasos e 400m com barreiras)
Almir Júnior (salto triplo)
Caio Bonfim (marcha atlética)
Daniel Nascimento (maratona)
Darlan Romani (arremesso de peso)
Érica Sena (marcha atlética)
Erik Cardoso (100m rasos)
Felipe Bardi (100m rasos)
Lucas Carvalho (400m rasos)
Matheus Lima (400m rasos e 400m com barreiras)
Rafael Pereira (110m com barreiras)
Viviane Lyra (marcha atlética)
Depois do bronze em Tóquio, Alison dos Santos é a grande esperança de medalha do Brasil no atletismo. Depois daqueles Jogos, ele ainda se sagrou campeão mundial dos 400m com barreiras em 2022, mas acabou se lesionando e vem de um período afastado das pistas. A briga deve ser bem dura pelo pódio com o norueguês Karsten Warholm (melhor da história da prova até agora), o norte-americano Rai Benjamin e Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas.
Outro que tem boas chances de subir ao pódio é Caio Bonfim. Em 2023, ele foi bronze no Mundial e fechou o ano como terceiro no ranking da Marcha Atlética.
O atletismo também tem espaços para surpresas. Os melhores candidatos a "zebra" seriam Darlan Romani (arremesso de peso), Érica Sena (marcha atlética) e Renan Gallina (200m) - este último o grande "fenômeno" brasileiro do momento, mas que ainda nem tem vaga garantida para Paris 2024.
BTON r6g18

Ygor Coelho é o maior nome da história do Brasil no bton, mas isso não deve ser o suficiente para colocá-lo na briga pelo pódio diante dos grandes nomes da modalidade. Ygor é o atual 24º do ranking olímpico (já descontando atletas que não devem ir a Paris por conta do limite de inscritos por país) e se permanecer dentro do top 30, pode carimbar uma vaga para o país.
BASQUETE 145d3d

O Brasil ainda não tem nenhuma equipe classificada. O time feminino de 5x5 já está eliminado, enquanto os outros ainda tentam vagas. O time masculino de 3x3 é quem tem o melhor resultado recente: um 4º na Copa do Mundo de 2023. De qualquer forma, nenhum deles chegaria como favorito ao pódio.
BOXE 2z406z

10 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS
Abner Teixeira (+92kg)
Bárbara Santos (66kg)
Beatriz Ferreira (60kg)
Caroline Almeida (50kg)
Jucielen Romeu (57kg)
Keno Marley (92kg)
Luiz Oliveira (57kg)
Michael Trindade (51kg)
Tatiana Chagas (54kg)
Wanderley Pereira (80kg)
Depois três medalhas em Tóquio (um ouro, uma prata e um bronze), o boxe pode impulsionar o Brasil de novo no quadro de medalhas. Já são 10 classificados (o número ainda pode aumentar!) e praticamente todos podem pelo menos sonhar com pódio.
Beatriz Ferreira é quem tem a maior chance real de ouro. Ela é bicampeã mundial (2019 e 2023) e até vem competindo também no boxe profissional.
As medalhas do último Mundial também dão "dicas" de outros que chegam forte na disputa: Wanderlei Pereira (prata), Bárbara dos Santos (bronze) e Wanderson Oliveira (bronze, mas que ainda nem tem vaga garantida). Keno Machado é o atual segundo colocado do ranking e foi prata no Mundial de 2021 na categoria até 86kg, mas disputa a Olimpíada no peso de cima (até 92kg). Abner Teixeira é outro grande nome e já foi bronze em Tóquio-2020, mas chega com uma lesão no joelho que pode complicar sua vida.
BREAKING 20603i

É outra modalidade que o Brasil ainda não tem classificados. Caso o país consiga algum atleta, ele não deve estar entre os que brigam por medalhas. No Pan, por exemplo, nenhum b-boy ou b-girl brasileiros ou das quartas de final.
CANOAGEM 4m6xs

3 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS
Ana Sátila (slalom - C1 e K1)
Isaquias Queiroz (velocidade - C1 1000m)
Pepê Gonçalves (slalom - K1)
Isaquias Queiroz deu um susto no torcedor no Mundial de canoagem em 2023. Ele treinou pouco durante o ano para acompanhar o nascimento do filho, acabou indo bem mal na competição e ligou o sinal de alerta. Mas ele garantiu que a história seria diferente para 2024. Afinal, ser o maior atleta olímpico da história do Brasil é o grande objetivo de sua carreira. Ele atualmente tem quatro medalhas em Jogos, uma a menos que Robert Scheidt e Torben Grael.
A C1 1000m é a maior chance, mas a briga pelo pódio deve ser bem acirrada. Ele ainda pode ter uma chance na C2, mas ainda precisa torcer para que seus companheiros que disputarem o pré-olímpico, marcado para o dia 23 de abril em Sarasota na Flórida, conquistem a vaga.
Na Slalom, o Brasil ainda pode sonhar com pódios de Ana Sátila ou Pepê Gonçalves. Ana é quem tem mais chances: foi quinta colocada no Mundial de 2023 tanto no K1 quanto no C1 - e ainda tem duas medalhas em Mundiais no cross-country (prata em 2017 e ouro em 2018). Já Pepê vai tentar surpreender também no cross-country, onde também chegou a ser bronze no Mundial de 2019.
CICLISMO 3ybd

1 ATLETA JÁ CLASSIFICADA + 2 VAGAS
Sem Henrique Avancini, maior nome recente do ciclismo brasileiro, o país não deve brigar por medalhas.
ESCALADA 1h1e10

O Brasil não conseguiu classificar ninguém para a estreia da modalidade em Tóquio e de novo não deve ter nenhum representante na escalada em Paris.
ESGRIMA 63f4n

3 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS
Guilherme Toldo (florete)
Mariana Pistoia (florete)
Nathalie Moellhausen (espada)
Nathalie Moellhausen foi uma das grandes surpresas esportivas brasileira nos últimos anos ao conquistar o Mundial de esgrima de 2019, um feito completamente sem precedentes. Ela acabou não conseguindo pódios depois disso, mas se mantém como 5ª colocada no ranking e chega para brigar por uma medalha olímpica.
FUTEBOL 5e494m

18 VAGAS
Uma das grandes decepções do Brasil até aqui foi não ter conseguido classificar a seleção masculina de futebol, que chegaria para brigar pelo ouro.
Mas o time feminino promete preencher muito bem essa lacuna. Sob comando de Arthur Elias, a equipe vem se renovando e chega sonhando com pódio. O Brasil parece um degrau abaixo de outras seleções (como a Espanha), mas tem condições de surpreender.
GINÁSTICA ARTÍSTICA 51p1j

1 ATLETA JÁ CLASSIFICADO E 6 VAGAS
A maior estrela brasileira está na ginástica artística. Rebeca Andrade vai chegar com chances reais de ganhar 6 medalhas, algo que seria completamente sem precedentes para o Brasil. No Mundial de 2023, ela ganhou um ouro (salto), três pratas (individual geral, solo e por equipes) e um bronze (trave). Ela só não foi ao pódio nas barras assimétricas.
Não fosse por Simone Biles, ela seria favorita ao ouro na maioria dessas provas. A maior chance de ser campeã é no salto.
O Brasil ainda chega com boas chances com Flávia Saraiva (principalmente no solo, mas com chances na trave e até no individual geral) e Jade Barbosa (no solo). Arthur Nory ainda não tem vaga garantida, mas, se conseguir se classificar, poderá surpreender na barra fixa, onde já foi campeão mundial.
GINÁSTICA RÍTMICA 165q1i

1 ATLETA JÁ CLASSIFICADA E 5 VAGAS
Bárbara Domingos
Equipe - 5 vagas
É um dos esportes que mais evoluiu no Brasil. A equipe nacional vem de um 5º e um 6º lugar nos Mundiais de 2022 e 2023 e está em um nível bem próximo de uma briga pelo pódio. Pode surpreender e voltar de Paris com uma medalha. No individual, Bárbara Domingos também vem crescendo muito e chegou a fazer final de Mundial - mas não deve brigar por medalha por enquanto.
GINÁSTICA DE TRAMPOLIM a5qq

1 ATLETA CLASSIFICADO E 1 VAGA
Alice Gomes vem credenciada por um 6º lugar no Mundial e poderia ser uma grata "zebra" no quadra de medalhas brasileiro.
GOLFE 6s22s

O Brasil dificilmente terá um representante no golfe em Paris - e está fora da briga por medalhas na modalidade.
HANDEBOL 5w6273

14 VAGAS
O time masculino não se classificou, e o Brasil será representado apenas pelas mulheres. A seleção feminina, que chegou a ser campeã mundial em 2013, têm boas chances de ficar entre as 8 melhores, mas um pódio seria uma surpresa.
HIPISMO 4p2o6e

1 ATLETA JÁ CLASSIFICADO E 6 VAGAS
O Brasil chega com boas chances de surpreender em sua principal especialidade: os saltos. A possibilidade de uma grata surpresa é maior na disputa por equipes, que é bastante equilibrada. O time nacional, inclusive, vem batendo na trave e foi 6º colocado nas duas últimas Olimpíadas. Mas uma medalha no individual não é impossível - a fase é tão boa que há pelo menos seis cavaleiros brigando por três vagas no time.
HÓQUEI SOBRE A GRAMA 2v3m1b

O Brasil não tem chances de classificar nem a equipe masculina e nem a feminina.
JUDÔ 21342f

10 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS
Um dos esportes mais tradicionais do Brasil, o judô é novamente uma grande expectativa para medalhas.
A maior chance é com Mayra Aguiar (até 78kg). Ela teve um 2023 de lesões, mas voltou bem nas poucas competições que participou. E chega credenciada por um currículo invejável de três títulos Mundiais (2014, 2017 e 2022) e três bronzes olímpicos (2012, 2016 e 2021). Chegou a hora de trocar o lugar do pódio e levar o ouro?
Beatriz Souza (acima de 78kg) é a atual quinta colocada no ranking mundial da sua categoria e também chega forte na briga por pódio.
Já donos de medalhas olímpicas, Rafaela SIlva (ouro na Rio-216 e atual 8ª no ranking mundial até 57kg) e Daniel Cargnin (bronze em Tóquio-2020 e 12º até 73kg) também chegam com boas chances.
E ainda há outros nomes como Rafael Silva, o Baby, Willian Lima (9º colocado no ranking até 66kg), Guilherme Schimidt (4º até 81kg)...
O judô pode esperar duas ou três medalhas em Paris.
LEVANTAMENTO DE PESO 2b3r3b

1 ATLETA JÁ CLASSIFICADA
O auge do Brasil no levantamento de peso com Fernando Reis (bronze no Mundial de 2018) ou. O Brasil tem apenas Laura Amaro classificada para Paris após a carioca somar 253 kg na Copa do Mundo da Tailândia no início do mês. Deve ficar de fora da briga por medalhas. Bronze no Pan de Santiago, Laura está no top 10 do ranking da categoria até 81kg, mas as chances de medalhas são pequenas.
NATAÇÃO 393c2t

8 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS* + 10 VAGAS (por ter classificado 5 revezamentos)
Ana Marcela Cunha (maratona aquática)
Viviane Jungblut (maratona aquática)
Beatriz Dizotti (1500m livre)
Gabrielle Roncatto (400m livre)
Maria Fernanda Costa (400m livre e 200m livre)
Guilherme Caribé (100m livre)
Guilherme Costa (400m livre e 200m livre)
Kayky Mota (100m borboleta)
*Ana Marcela e Viviane são as únicas dos atletas classificados que já garantiram suas participações em 2024. Os outros 6 atletas atingiram o índice olímpico, mas precisam confirmar sua classificação na seletiva olímpica nacional marcada para 6 a 11 de maio.
A principal chance de medalha está nas águas abertas!
Ana Marcela Cunha está no topo do mundo há muito tempo e é a atual campeã olímpica. Mas é mais uma atleta brasileira que vem de um ano complicado, se recuperando de uma cirurgia no ombro. No Mundial do começo deste ano, ela foi 5ª colocada. Chega a Paris certamente como uma forte candidata a subir ao pódio.
Nas piscinas, o Brasil não chega exatamente como favorito a medalhas. Mas tem boas chances. A principal delas talvez seja com Guilherme Costa, atual 4º colocado dos 400m no Mundial.
Bruno Fratus é outro que está entre os melhores do mundo há algum tempo. Mas sequer tem vaga garantida depois de também ar por um ano se recuperando de lesões. A disputa dos 50m livres é muito equilibrada, e Fratus sempre entra com chances.
Revelações como Mafê, Stephanie Balduccini e Guilherme Caribé são candidatos a surpresa.
E o Brasil ainda poderia beliscar algum pódio em um revezamento.
PENTATLO MODERNO y5zs

1 ATLETA JÁ CLASSIFICADA
Desde Yane Marques, o Brasil não conseguiu mais brigar por medalhas na modalidade. Em Paris, não deve ser diferente.
POLO AQUÁTICO 3m5a3e

O Brasil não tem chances de classificar nem a equipe masculina e nem a feminina.
REMO d221r

2 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS
Lucas Verhein não entra como favorito, mas tem evoluído tanto que chegará em Paris com uma chance boa de entrar na final do skiff simples. Brigar por uma medalha inédita para o Brasil no remo já seria um bom sonho.
RUGBY 3ij3l

12 VAGAS
O time feminino já está classificado e está consolidado entre as 12 melhores seleções do mundo, mas não está na briga por medalhas. A equipe masculina ainda tem uma última chance de se classificar. Mas, mesmo que consiga a vaga, não vai estar na disputa do pódio.
SALTOS ORNAMENTAIS w2x3j

2 VAGAS
Plataforma 10m feminino
Plataforma 10m masculino
O Brasil não deve ter atletas na briga por medalhas, mas conquistou duas vagas para a disputa em Paris graças a Isaac Souza e Ingrid Oliveira. Ambos foram finalistas no Mundial de Esportes Aquáticos, em Fukuoka no Japão, no ano ado e devem ser os escolhidos pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos para ocuparem essas cotas.
SKATE 1g4e1t

O skate acabou de entrar nas Olimpíadas, mas já conquistou o coração dos brasileiros. E tem tudo para ser um esporte muito bom para o país.
Rayssa Leal, claro, é o principal nome. Terminou 2023 com um ouro e uma prata nos dois Mundiais que o skate street teve e ainda conquistou o Super Crown. Ela chega para brigar forte pelo ouro - mas a disputa será dura com as japonesas e com a australiana Chloe Covell, de apenas 13 anos de idade.
Mas o Brasil ainda vai brigar forte por outras medalhas. No Park masculino, por exemplo, tem boas chances com Augusto Akio, vice-campeão do mundo no começo de 2023, e Pedro Barros, um dos grandes nomes da história da modalidade.
No street, tem Kelvin Hoefler, atual medalhista de prata (mas que não vem de competições tão boas). No feminino, destaque para Pâmela Rosa (que já foi uma das melhores do mundo no street) e Raicca Ventura (7ª do mundo no Park). Esses talvez não cheguem exatamente como favoritos, mas terão boas chances de surpreender.
SURFE 3w1a5t

6 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS
Luana Silva
Tainá Hinckel
Tatiana Weston-Webb
Filipe Toledo
João Chianca
Gabriel Medina
A principal estrela masculina do Brasil está no surfe. Gabriel Medina sofreu - e muito -, mas conseguiu se classificar e chega à Olimpíada como favorito ao ouro. Afinal, ele é especialista nas ondas do Taiti, onde os Jogos serão disputados. Ele disputou 7 etapas por lá até agora na carreira, com dois títulos e quatro vices.
Filipinho (atual campeão mundial) e Chumbinho também terão boas chances, mas não são tão especialistas no Taiti e convivem com problemas.
No feminino, Tati Weston-Webb está entre as 10 melhores do mundo há muito tempo. Não chega como favorita, mas pode beliscar um pódio.
TAEKWONDO 5o3o1t

4 ATLETAS JÁ CLASSIFICADOS
O taekwondo é um esporte peculiar, com apenas 16 atletas na briga por quatro medalhas em cada categoria. Com um pouco de sorte, é possível ganhar uma medalha com apenas duas vitórias, por exemplo. Isso faz com que qualquer atleta classificado tenha até uma boa chance.
Caroline Santos, a Juma, garantiu a vaga pelo ranking que foi "fechado" no final do ano ado. Além da mato-grossense, Edival Pontos, o Netinho, Henrique Marques e Maria Clara Pacheco conseguiram suas vagas pelo Pré-Olímpico das Américas no começo desse mês de abril.
Todos os brasileiros viajam para Paris com chances de pódio, mas não chegam exatamente como favoritos.
TÊNIS 1b21p

1 ATLETA JÁ CLASSIFICADA
O Brasil chegará com chances de sonhar com as mulheres - apesar de não ser favorito a pódio. No simples, Bia Haddad está entre as 15 do mundo há algum tempo. E ela deve disputar também as duplas com Luisa Stefani, atual medalhista olímpica e campeã de Grand Slams. Laura Pigossi, bronze em Tóquio com Stefani nas duplas, está classificada na chave de simples após ser campeã dos Jogos Pan-Americanos de Santiago no ano ado.
Thiago Wild é o principal nome masculino, mas precisa primeiro carimbar a vaga via ranking mundial. Mas mesmo que consiga, não chega para brigar por medalhas.
TÊNIS DE MESA 3sm1k

2 ATLETAS CLASSIFICADOS + 4 VAGAS
Bruna Takahashi
Equipe feminina
Vitor Ishiy
Equipe masculina
Hugo Calderano é mais um que chega com boas chances de brigar por uma medalha inédita. Ele tem se mantido entre os melhores do mundo há muito tempo (é o atual 7º colocado - mas dois chineses que estão à frente dele não irão a Paris). Não tem sido um ano dos mais consistentes da brilhante carreira dele, mas certamente chega como candidato ao pódio - especialmente ao bronze, já que a briga de ouro e prata costuma ficar para a China. O mesa-tenista brasileiro deve ser classificar através do ranking e deve ter como principais rivais pelo pódio o francês Felix Lebrun e Yun-Ju Lin, de Taipei.
Bruna Takahashi, principal nome do Brasil entre as mulheres, e Vitor Ishiy conquistaram suas vagas nas duplas mistas pelo Pan de 2023, mas não devem brigar pelo pódio.
TIRO COM ARCO 5o345u

2 VAGAS
Marcus D'Almeida, pelo Mundial de 2023, e Ana Machado, pelo Pan de Santiago, conquistaram as vagas para o Brasil e devem ser os representantes brasileiros em Paris. Marquinhos continua fazendo história no tiro com arco e vai chegar a Paris como favorito a medalha. Não por menos: ele fechou 2023 como líder do ranking mundial e vem tendo uma consistência impressionante. Há um tempo seria até inacreditável, mas o Brasil tem uma chance real de conquistar esse pódio inédito.
TIRO ESPORTIVO 19274a

3 VAGAS
Felipe Wu foi uma das maiores surpresas do Brasil nas Olimpíadas de 2016, quando ficou com a prata no tiro esportivo. Mas o Brasil não teve mais bons resultados desde então e não deve estar na briga por medalhas. No entanto, Georgia Furquim, no skeet, Philipe Chateaubrian, na pistola, e Geovana Meyer, na carabina, conquistaram as vagas para as Olimpíadas de Paris e devem ser escolhidos para competir na França.
TRIATLO 572be

1 VAGA
O Brasil não chega como favorito ao pódio, mas tem alguma chance de surpreender. Miguel Hidalgo é o atual 11º colocado do ranking mundial e terminou em 6º no evento teste em Paris em agosto do ano ado.
VELA 3m3e60

4 VAGAS
A vela é uma modalidade muito tradicional do país e que mais uma vez chega firme na briga por medalhas. Mas a grande chance acaba ficando de novo com a dupla Martine Grael e Kahena Kunze na Skiff (antiga 49er FX).
Atuais bicampeãs olímpicas, elas conseguem se manter no topo há algum tempo e chegam para brigar pelo ouro mais uma vez. Mas dessa vez não estão tão dominantes quanto estiveram nos últimos tempos.
Outra medalha já seria surpreendente. Bruno Lobo, atual 8º colocado no ranking olímpico e conquistou a vaga para o Brasil no Kite, seria o grande candidato a zebra. Mateus Isaac, que trouxe a cota para o país no IQFoil, também tem poucas chances de medalha.
VÔLEI 5t37t

24 VAGAS
Equipe feminina
Equipe masculina
País mais tradicional do vôlei, o Brasil sempre chega brigando por pódio na modalidade. Mas não será exatamente favorito.
Desta vez, o país parece estar melhor e mais consolidado no feminino- vem até de uma prata em Tóquio. A equipe de Zé Roberto é a atual 3ª colocada no ranking.
No masculino, a reformulação vem sendo grande. Mas a volta de Bernardinho permite o sonho! O time está em 5º no ranking.
VÔLEI DE PRAIA 5a3t5o

2 ATLETAS JÁ CLASSIFICADAS
As mulheres vão chegar bem mais fortes na briga por medalhas. Ana Patrícia e Duda são as atuais líderes do ranking e foram vice-campeãs do Mundial no ano ado. Carol Solberg e Bárbara Seixas estão em 5º, venceram uma etapa importante do circuito recentemente e também terão boas chances.
No masculino, o Brasil parece um pequeno degrau atrás. André e George estão atualmente em 5º no ranking também - mas com mais dificuldades de conseguir resultados contra as duplas da frente. No momento, a outra dupla classificada seria Evandro e Artur (9º no ranking). No Mundial do ano ado, por exemplo, nenhuma dupla brasileira ou das quartas entre os homens.
WRESTLING 2h5y4t

O Brasil nunca conquistou uma medalha na história do wrestling e dificilmente mudará essa história. O país, inclusive, ainda nem tem atletas classificados - a última chance é no Pré-Olímpico Mundial em maio.