Antes mesmo da Copa do Mundo acabar, várias equipes definiram o futuro de seus treinadores. Algumas que ainda estão na disputa também já sabem que vão ter que procurar um novo técnico no ano que vem. 3z3y1n
Além do técnico da seleção brasileira, outros dois podem deixar o cargo após o torneio. São os casos de Didier Deschamps, da França, e Louis van Gaal, da Holanda. Os outros devem permanecer independente do resultado.
Sete seleções ao todo já demitiram seus treinadores desde suas eliminações na Copa, entre elas Bélgica, Espanha e Uruguai. Outras tentam renovar, mas ainda não sabem se seus técnicos vão querer continuar, como a Austrália, a Dinamarca e o Japão.
O ESPN.com.br levantou a situação dos 32 técnicos que disputaram a Copa do Mundo de 2022. Confira:
Como está a situação de quem ainda tem chances de título no Qatar? 1h5t54
Argentina – Lionel Scaloni
Mesmo se não conseguir o tricampeonato, Scaloni continuará à frente da seleção argentina na próxima Copa.
Em setembro, o treinador renovou seu contrato até o final de 2026 e é um dos que tem presença garantida após o Mundial do Qatar.
Brasil – Tite
O técnico brasileiro tem contrato até o final do ano e já afirmou que não vai ficar na seleção independente do resultado no Qatar.
Tite assumiu o comando do Brasil em 2016 e esteve na última Copa do Mundo.
Croácia – Zlatko Dalic
Finalista da última Copa do Mundo e novamente nas quartas de final no Qatar, Dalic estará à frente da equipe pelo menos até a próxima Eurocopa.
O contrato do técnico se encerra no final de 2024.
França – Didier Deschamps
O contrato se encerra no final do ano, mas a confederação da França deixou claro que Deschamps poderá decidir se fica ou não caso supere a Inglaterra.
“Se chegarmos às semifinais, a escolha será dele. Caso esteja motivado, nem haverá discussão e ele merece. Caso contrário, teremos que falar sobre isso e tenho vantagem”, disse o presidente da confederação sa Noel Le Graet.
Holanda – Louis van Gaal
O veteraníssimo técnico de 71 anos dificilmente irá seguir na seleção após a Copa. Louis van Gaal vive em constante batalha contra um câncer de próstata e ainda não está totalmente curado.
Além disso, o contrato acaba no final de 2022.
Inglaterra – Gareth Southgate
O técnico mantém o sonho de conquistar a Copa pelo país pela primeira vez após 56 anos e não tem preocupações com o futuro.
O contrato vai até o dezembro de 2024.
Marrocos – Walid Regragui
Técnico da única seleção africana ainda viva na Copa, o marroquino seguirá no comando após o torneio no Qatar.
O contrato tem duração até 2026 e a expectativa sobre Regragui quando ele foi contratado era construir um trabalho sólido no próximo Mundial. Para a sorte de Marrocos, o sucesso veio antes do tempo.
Portugal – Fernando Santos
No cargo desde 2014, Fernando Santos levou Portugal aos títulos da Eurocopa e na Nations League e vai continuar depois de sua segunda Copa do Mundo.
O contrato do treinador vai até o final da próxima Eurocopa, em julho de 2024.
E quem já deu adeus ao Mundial? 3x3i4g
Alemanha – Hans-Dieter Flick
A péssima campanha na Copa do Mundo custou a cabeça do diretor da seleção e ex-jogador Oliver Bierhoff. Hansi Flick pode ser o próximo, apesar de ter contrato até julho de 2024.
A imprensa alemã cogita a mudança de comando para a chegada de Thomas Tuchel.
Arábia Saudita – Hervé Renard
O francês segue no comando da equipe. O contrato de Renard vai até depois do próximo Mundial e só acaba em junho de 2027.
Austrália – Graham Arnold
Tinha contrato até o final da Copa do Mundo, mas pode permanecer. Alguns atletas pediram para que o técnico continue no cargo após os Socceroos vencerem duas partidas pela primeira vez na história e chegarem até às oitavas.
“Os resultados falam por si e ele se tornou o treinador mais bem-sucedido da Austrália. Tenho fé que a confederação vai fazer a melhor escolha e o próprio ‘Arnie’ vai querer continuar”, disse o goleiro e capitão Mat Ryan.
Bélgica – Roberto Martínez
O técnico espanhol deixou o comando da equipe após a eliminação precoce ainda na primeira fase. Martínez era o treinador dos belgas desde 2016 e conquistou o melhor resultado da seleção em Mundiais com o terceiro lugar na Rússia há quatro anos.
“Eu poderia ter saído lá atrás para algum time de ponta, mas quis continuar e terminar minha missão. Não estou pedindo demissão, é o fim do meu contrato", afirmou.
Camarões – Rigobert Song
O ex-zagueiro, que assumiu a seleção em fevereiro, deve permanecer no cargo. Song quer continuar o trabalho de olho na Copa Africana de Nações de 2024.
“Eu e meu staff temos mais dois anos de contrato e esperamos honrá-lo”, comentou durante o Mundial.
Canadá – John Herdman
A tendência é que o inglês continue no comando da equipe para o próximo Mundial – o Canadá é um dos países-sede da Copa de 2026 –, mas Herdman não deixa claro se vai permanecer. “Estarei aqui amanhã, com certeza”, resumiu.
O técnico tem sondagens de alguns clubes e o Canadá não sabe se poderá contar com ele daqui quatro anos. “Não posso garantir que o John vai permanecer”, disse Nick Bontis, o presidente da confederação do país.
Coreia do Sul – Paulo Bento
A eliminação para o Brasil nas oitavas de final encerrou a agem do português pela seleção asiática. Paulo Bento disse que já havia comunicado sua decisão à confederação do país antes da Copa.
“Vou descansar. A decisão estava tomada em setembro”, disse após a derrota.
Costa Rica – Luis Fernando Suárez
Técnico do Equador em 2006 e de Honduras em 2014, o colombiano deve ir para a sua quarta Copa do Mundo daqui a quatro anos após dirigir a Costa Rica no Qatar. Ele renovou o contrato até o final de 2026, antes mesmo do início da do Mundial deste ano.
Dinamarca – Kasper Hjulmand
O contrato vai até o final de julho de 2024, após a próxima Eurocopa, mas a campanha abaixo do esperado no Qatar pode encerrar o ciclo de Hjulmand antes do tempo. “Não é hora para conclusões e não tomei minha decisão ainda”, disse o técnico sobre sua continuidade no cargo.
A confederação do país afirma que confia no trabalho dele e pretende renovar o contrato ainda por mais tempo.
Equador – Gustavo Alfaro
O vínculo do argentino se encerra no final do ano e Alfaro não deve renovar. O treinador afirmou que precisa avaliar suas opções do futuro e uma mudança de rumo na carreira não está descartada.
“Preciso parar um pouco e saber o que vou fazer, se vou continuar como treinador, ou se sigo no futebol como diretor. Penso que devo pedir para parar, me juntar com minha família e decidir o que fazer”, revelou.
Espanha – Luis Enrique
Foi o último a cair. Após a eliminação nas oitavas de final para o Marrocos nos pênaltis, a confederação anunciou a saída do técnico nesta quinta-feira (8).
O substituto já foi escolhido. Luis de la Fuente, técnico da seleção espanhola sub-21, vai assumir o cargo.
Estados Unidos – Gregg Berhalter
O contrato se encerra no final de 2022, mas a ESPN americana apurou que a confederação dos Estados Unidos já abriu conversas para estender o vínculo com o treinador.
O interesse de Berhalter de dirigir uma equipe europeia na próxima temporada pode atrapalhar a renovação.
Gana – Otto Addo
Chegou em outubro do ano ado e não fica. O ex-atacante voltou ao Borussia Dortmund, onde ocupa o cargo de treinador de talentos.
“Estava claro que pararia após a Copa do Mundo. No momento, eu e minha família vemos nosso futuro na Alemanha. Gosto do meu papel no Dortmund e estamos felizes lá”, disse.
Irã – Carlos Queiroz
O treinador português informou que estava deixando o cargo logo após a eliminação do Irã na primeira fase da Copa.
“Foi uma honra e um privilégio fazer parte desta família futebolística. Desejo-vos alegria, paz, sucesso e saúde. Obrigado”, escreveu em uma rede social.
Japão – Hajime Moriyasu
Eliminado nas oitavas de final, Moriyasu teve o vínculo encerrado ao final da Copa do Mundo, mas a avaliação da confederação do país foi positiva e a entidade espera renovar com o treinador. As conversas acontecerão após o fim do Mundial do Qatar.
México – Tata Martino
As informações de que o argentino deixaria o comando da seleção após o Mundial se confirmaram com a eliminação na primeira fase.
“Meu contrato acabou quando o árbitro encerrou a partida. Isso responde sobre o meu futuro”, resumiu.
País de Gales – Rob Page
A definição aconteceu antes mesmo do início da Copa do Qatar. Page assinou um contrato por mais quatro anos em setembro e será o técnico que terá a missão de classificar o País de Gales novamente para o Mundial em 2026.
Polônia – Czeslaw Michniewicz
Quando assumiu em janeiro, o polonês assinou um contrato apenas até o final do ano. A confederação ainda decidiu se renova com o Michniewicz ou segue por outro caminho.
Qatar – Félix Sánchez
A campanha ruim do país-sede não deve culminar na saída do espanhol. Com contrato apenas até o final deste ano, Félix Sánchez Bas ainda não renovou o vínculo, mas a confederação tem interesse em continuar com o trabalho realizado desde 2017.
Senegal – Aliou Cissé
O futuro do ex-meio-campista em sua seleção natal já estava definido antes mesmo da Copa. Cissé tem contrato até junho de 2024.
Sérvia – Dragan Stojkovic
Apesar de não ter vencido nenhum jogo na Copa do Mundo, o treinador já avisou que continua no cargo.
“Vamos lutar pela classificação na Eurocopa. Queremos voltar ao torneio após 24 anos”, informou.
Suíça – Murat Yakin
O técnico tem contrato até julho de 2024 e continua no comando da seleção agora com o foco na classificação para a próxima Eurocopa.
Tunísia – Jalel Kadri
O futuro do treinador ainda está indefinido. Kadri disse após a eliminação que as conversas sobre sua permanência vão acontecer somente após a Copa.
“O objetivo (ar de fase) não foi cumprido, mas ainda temos tempo antes de tomar uma decisão final. Cabe à confederação decidir o que acontece agora”, explicou.
Uruguai – Diego Alonso
Alonso não sobreviveu à queda dos uruguaios na fase de grupos. A confederação do país rescindiu o contrato logo após a eliminação no Qatar.