A grande final entre PSG e Inter de Milão em Munique decidirá o novo campeão da Uefa Champions League, e pode emular uma estatística que se repete nas últimas duas décadas: todos os campeões desde 2006 tiveram um jogador brasileiro no elenco. 5t1w6d
A partir daí cada campeão teve pelo menos um brasileiro na final.
Veja abaixo os campeões que tiveram brasileiros na final da Champions League:
No Stade de , Frank Rijkaard, técnico do Barcelona, escalou Edmilson e Ronaldinho como titulares, mas Juliano Belletti foi o jogador decisivo, entrando como substituto para marcar o gol da vitória, para uma virada espetacular do Barcelona, que também tinha Silvinho no elenco, além de brasileiros com dupla nacionalidade, como Deco e Thiago Motta.
O Estádio Olímpico de Atenas foi palco da “vingança” do Milan contra os Reds, numa final em que Dida e Kaká foram titulares, enquanto Cafu e Serginho foram reservas, mas mesmo assim comemoraram o título. Ronaldo "Fenômeno" chegou ao time em janeiro, mas não pôde jogar a final e praticamente nenhuma partida da Champions League devido à lesão grave.
A vitória do Manchester United sobre o Chelsea nos pênaltis contou com apenas um jogador brasileiro em campo: Anderson, que entrou no último minuto da prorrogação para cobrar um dos pênaltis, e o meio-campista não desperdiçou, convertendo o penúltimo pênalti antes do decisivo de Ryan Giggs.
O primeiro grande duelo entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi foi conquistado pelo Barcelona, que coroou sua grande temporada com Silvinho no time titular. Daniel Alves se juntou ao time de Guardiola naquela temporada, mas perdeu a final devido a um cartão amarelo no jogo de volta da semifinal.
A vitória do clube italiano dirigido por José Mourinho contou com a contribuição do goleiro Julio César, Lucio e Maicon como titulares, uma final que Diego Milito definiu com dois gols.
Em Wembley, os catalães foram muito superiores ao United. Dani Alves pôde levantar o troféu após jogar como titular na lateral direita, enquanto Adriano, o outro brasileiro da equipe, permaneceu no banco.
O Chelsea levantou o título da Champions após vencer nos pênaltis, em um time titular onde David Luiz brilhou como único brasileiro, já que Ramires, Alex e Lucas Piazon não foram convocados para aquela final.
O Bayern venceu a final novamente com uma escalação titular que incluía Dante, enquanto Luiz Gustavo entrou como substituto de última hora. Rafinha não foi relacionado.
Marcelo, que entrou no segundo tempo para substituir Fabio Coentrão, foi o único representante brasileiro do campeão nesta final, que o time merengue venceu de forma dramática na prorrogação.
O Estádio Olímpico de Berlim foi palco do mais recente título do Barcelona, com Neymar como parte do fabuloso tridente ao lado de Lionel Messi e Luis Suárez, numa equipe onde Dani Alves também foi titular indiscutível. Adriano e Rafinha ficaram no banco.
A vingança nunca veio para o Atlético, que novamente levou a final contra o rival para a prorrogação, mas desta vez caiu nos pênaltis para um Real Madrid que começou com Marcelo e Casemiro, enquanto Danilo esteve na reserva.
O inesquecível chute de bicicleta de Cristiano Ronaldo garantiu a segunda vitória consecutiva do Real Madrid na Champions, em uma partida em que Marcelo e Casemiro voltaram a ser titulares.
A marca do tricampeonato conquistado por Zinedine Zidane também contou com os mesmos brasileiros em campo: Marcelo e Casemiro.
Nova vingança do Liverpool, que cobrou dos Spurs a derrota para o Real Madrid na final, na qual contou com grandes contribuições brasileiras no time titular: Alisson, Fabinho e Firmino.
A final da Champions foi disputada sem torcida nas arquibancadas durante a pandemia da COVID-19. A vitória do Bayern de Munique aconteceu com Thiago Alcântara (um brasileiro naturalizado espanhol) em campo e com Philippe Coutinho como substituto.
Jorginho (de nacionalidade italiana) e Thiago Silva foram os representantes do Brasil no campeão Chelsea como titulares. Emerson (também italiano) ficou no banco.
O Real Madrid levantou a 14ª taça da competição no Stade de , onde Casemiro repetiu como titular, junto com Éder Militão e a estrela emergente Vinícius Júnior, que marcou o gol da vitória, embora Rodrygo também tenha jogado como substituto, enquanto Marcelo, já de saída, permaneceu como substituto.
A final de Istambul é uma das com menos jogadores brasileiros nos dois times neste século. Apenas Ederson, titular no gol do Manchester City, representou o time campeão.
A final em Wembley foi vencida pelo time que escalou brasileiros. Os merengues tiveram a figura exclusiva de Vinícius Jr., autor do segundo gol. Rodrygo e Éder Militão estiveram no banco de reservas.
Para a próxima final na Allianz Arena em Munique, poderá haver representação brasileira em ambos os lados. Do lado do time parisiense, seu capitão e grande referência, Marquinhos, além de Lucas Beraldo, que tem apenas quatro jogos nesta edição.
Falando da Inter, seu único representante pode ser Carlos Augusto, que costuma ser reserva e disputou 12 partidas nesta edição.