O atacante Rony, do Palmeiras, foi suspenso por quatro meses pela Fifa nesta segunda-feira.
A informação foi publicada pelo globoesporte.com e confirmada pela ESPN.
O gancho foi determinado pela Câmara de Resoluções de Litígio da Fifa, e é referente a uma antiga disputa entre o jogador e o Albirex Niigata, equipe que ele defendeu no Japão em 2017 após ser contratado do Cruzeiro.
A punição já está valendo, e Rony não poderá jogar torneios nacionais, como Paulista e Brasileiro, e nem internacionais, como Libertadores.
Segundo ouviu a reportagem, uma apelação à CAS (Corte Arbitral do Esporte), na Suíça, deve ser feita em breve, o que deixaria Rony livre para jogar enquanto o caso não tenha sua resolução final.
O Verdão, por sua vez, acompanhará o caso e prestará assistência ao atleta.
"O Departamento Jurídico do Palmeiras está acompanhando a questão envolvendo o atleta Rony e prestará todo auxílio necessário ao jogador", informou o clube.
Além do gancho esportivo, a Fifa determinou que o atleta pague US$ 1.129.499,00 (R$ 6,04 milhões) à equipe japonesa, com 5% de juros referentes ao período de março/2019 até a data da quitação.
O prazo para o pagamento ser feito é e 30 dias.
Também envolvido no litígio, o Athletico-PR, ex-clube de Rony e que o contratou do Albirex Niigata, em 2018, foi outra parte a sofrer punição.
A equipe de Curitiba está proibida de registrar novos jogadores pelo período de duas janelas de transferências.
O Athletico, todavia, ainda pode apelar à CAS, dentro de três semanas. Em nota oficial (leia abaixo), o time rubro-negro já confirmou que está tomando as providências.
Para o Palmeiras, por sua vez, não haverá qualquer tipo de sanção extra.
LEIA NOTA DO ATHLETICO-PR SOBRE O CASO 4x5j1
O Club Athletico Paranaense tomou ciência, na data de hoje (13), de decisão proferida pela Câmara de Resolução de Litígios da FIFA (“DRC”), a respeito do procedimento existente entre o ex-atleta Ronielson da Silva Barbosa e o clube japonês, Albirex Niigata, acerca de sua rescisão contratual.
Surpreendentemente, a decisão proferida impôs ao CAP uma sanção desportiva, consistente na impossibilidade de registro de novos atletas por dois períodos brasileiros de inscrição FIFA.
O CAP esclarece que da referida decisão cabe recurso para a Corte Arbitral do Esporte (CAS) e que está tomando as providências jurídicas cabíveis, de modo a preservar os direitos do clube.