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Fritzler, do Colón, se revolta com presidente da Argentina por querer manter futebol: 'Somos marionetes' p4111

O meio-campista Matías Fritzler, do Colón, se revoltou com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, depois que o político tentou manter o futebol funcionando normalmente no país em meio à pandemia mundial de coronavírus. 40m3x

Na última segunda-feira, Fernández organizou coletiva de imprensa e anunciou medidas de contenção para o Covid-19 no país. No entanto, chefe da nação opinou que o futebol deveria seguir acontecendo, já que seria uma forma de entretenimento para as pessoas quarentenadas em suas casas.

Por conta disso, o Colón acabou viajando na segunda-feira a Rosario, onde derrotou o Rosario Central por 3 a 1, pela Copa da Superliga Argentina. Isso deixou Fritzler revoltado, como ele demonstrou em entrevista à ESPN Sur.

"Estávamos indo a Rosario e, na metade do caminho, não sabíamos se voltávamos (a Santa Fe) ou não, porque ao mesmo tempo estava acontecendo a coletiva do presidente da República, em que ele anunciou as medidas (de contenção do coronavírus). Pensamos que ele iria cancelar todos os eventos esportivos, mas não ocorreu", contou o veterano.

"Depois, nós nos inteiramos que éramos meio que as marionetes para o entretenimento das pessoas... E, assim, seguimos adiante e fomos (para Rosario)", contou o veterano jogador.

"Da nossa parte, como elenco do Colón, neste caso, não tínhamos muito o que fazer, pois estamos em uma situação esportiva em que precisamos que as coisas deem certo para nós. Não podemos pensar em outra coisa. Mas a realidade é que, sim, isso [coronavírus] estava em nosso pensamento, porque é difícil não pensar nisso. A verdade é essa", salientou.

No dia seguinte à partida, porém, a AFA (Associação de Futebol Argentino) suspendeu o futebol no país até 31 de março, interrompendo a Copa da Superliga.

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