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Platense vence Huracán, coroa campanha histórica e conquista primeiro título na elite do Campeonato Argentino 3i3c6x

O Platense fez história neste domingo (1º). A equipe venceu o Huracán por 1 a 0 e conquistou o primeiro título na elite do Campeonato Argentino. A decisão do torneio Apertura foi disputada em jogo único no Estádio Único Madre de Ciudades, em Santiago del Estero. 43421d

A campanha do time campeão, que voltou à elite em 2021 depois de 22 anos longe, foi surpreendente. Jogando como visitante no "mata", deixou para trás Racing, River Plate e San Lorenzo, até chegar à final deste domingo. Na primeira fase, ficou em sexto lugar no Grupo B, com 23 pontos em 16 jogos, somados em seis vitórias, cinco empates e cinco derrotas.

O adversário, Huracán, também tentava uma conquista histórica, que encerraria um jejum de 52 anos sem ganhar a competição nacional. A última taça foi erguida em 1973. Mas o time não foi páreo diante do Platense.

O primeiro tempo foi equilibrado, e o placar não saiu do zero. O resultado estava justo. Apesar de o Platense ter tido mais volume de jogo, não obrigou o goleiro do Huracán a fazer grandes defesas. O duelo estava nervoso, com as equipes parecidas.

Na segunda etapa, aos 15 minutos, o Huracán teve a melhor chance no jogo. Mazzantti recebeu bom lançamento e deixou Alanís livre para finalizar. O chute, no entanto, foi direto para fora.

Sem aproveitar a oportunidade, foi a vez de o Platense tentar a sorte. E deu certo. Após cobrança de falta, a bola sobrou alta, na área, e Mainero acertou um lindo chute de primeira, com a perna esquerda: um golaço para abrir o placar aos 18 minutos.

Com o resultado em mãos, o Platense contou com a apatia do Huracán, conseguiu manter a vantagem e levou a taça.

Platense teve 'força' de ex-zagueiro 201a

Quando o Platense voltou à elite do Campeonato Argentino, em 2021, a prioridade da equipe era "acertar a casa" e tentar fugir do rebaixamento para ficar na primeira divisão. A estratégia funcionou, mas deu um salto: em agosto de 2023, a equipe vendeu o zagueiro Marco Pellegrino para o Milan por 3,88 milhões de euros (R$ 25 milhões).

Foi a maior trasferência da história do clube. O valor aliviou as finanças -- os balanços dos últimos quatro anos foram aprovados com superávit -- e permitiu que a diretoria investisse em melhorias estruturais.

"Temos uma economia alinhada com a renda do clube. Tivemos a sorte de vender o Marco Pellegrino ao Milan. Estamos tentando levar o clube para a frente com receita própria. O modelo do Marco nos permite crescer e cobrir o déficit operacional que o clube tem. A venda nos permite ter previsibilidade", disse o presidente Sebastián Ordóz em entrevista ao jornal argentino Olé em dezembro do ano ado.

A história fica ainda mais curiosa. Pellegrino não conseguiu espaço no Milan e, no início da temporada, foi emprestado ao Hucarán após agens apagadas por Salernitana e Independiente.

Ele esteve em campo neste domingo, ficou com o vice e viu a ex-equipe ser campeã.

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