Mateus Lima jogou a Copa Paulista pelo Santos e viveu de perto situações perigosas ao longo da carreira 4n2ku
Mateus Lima ou por situações nem um pouco convencionais antes de virar herói no continente asiático: terremotos, ataques terroristas e até mesmo o drama de quase ter uma das pernas amputada por conta de uma bactéria no fêmur. Porém, quis o destino que o atacante encontrasse no Nasaf Qarshi, clube do Uzbequistão, dias mais tranquilos e o protagonismo dentro das quatro linhas. d2bo Nascido em Minas Gerais, o jogador foi revelado no Grêmio Barueri e ou pelo time profissional do Sport em 2013 antes de ficar alguns meses desempregado. "Durante esse período ajudava meu pai dando treinos na escolinha de futebol e trabalhando na lojinha dele de material esportivo, fazendo cobranças", disse, ao ESPN.com.br. Apesar disso, Mateus voltou ao futebol e defendeu depois Luverdense-MT e Operário Ferroviário até chegar ao FK Kukesi, da Albânia. Em um dos países mais pobres da Europa, ele viveu várias dificuldades. Além de ter enfrentado um terremoto, sofreu vários casos de racismo. “Buscava um espaço no futebol europeu e infelizmente vivi situações de racismo dentro e fora de campo. Mas isso nunca me abalou porque estava focado no que eu queria”, contou. Ao retornar da Albânia, ele acertou com o time b do Santos e jogou a Copa Paulista de 2016. “Foi um momento muito especial na minha carreira, um sonho de criança que se realizou. Tenho muitas recordações boas do tempo em que estive lá. Treinei com grandes jogadores, como Gabigol, Ricardo Oliveira e Lucas Lima”, afirmou. No entanto, o sonho de chegar ao time principal acabou após o atacante sofrer uma lesão no joelho. “Estava na minha melhor fase até então, mas foi uma agem que me marcou”. Ataques terroristas 2k6t2gApós ficar um tempo parado, Mateus conseguiu voltar à Europa e jogou no Borac Cacak, da primeira divisão da Sérvia, e pelo Slaven, da Croácia. Em seguida, mudou-se para Israel, onde defendeu o Hapoel Nof HaGalil e o Hapoel Rishon. “Foi o país em que vivi as maiores experiências da minha vida. Vi ataques terroristas e vivi de perto a guerra que existe naquela região. ei noites sem dormir preocupado com os mísseis que eram lançados no país. Ficávamos sempre em estado de alerta para que pudéssemos correr para o bunker (um quarto anti-bombas) quando a sirene tocasse. Foram momentos tensos, mas amos ilesos para contar a história”, recordou. Em 2022, ele chegou ao Nasaf Qarshi, do Uzbequistão, e disputou a Champions League Asiática. "É a minha primeira experiência na Ásia. O clube me surpreendeu em termos de estrutura e organização", afirmou. No país, que já teve nomes como Rivaldo e Felipão, ele virou herói na conquista da Copa do Uzbequistão contra o Navbahor. “Este título marcou a minha carreira. A partida estava empatada por 1 a 1 e foi para a prorrogação. Todos já imaginavam a disputa de pênaltis quando eu fiz o gol do título em um cruzamento. Estou vivendo o melhor momento da minha carreira e espero continuar”, finalizou.
|